segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Mato 2 ... aff

Fui ao mato, e acredite não é a parte dois do acontecimento anterior!
É novamente mais uma investida minha em estar atenta aos acontecimentos rurais. (como se isso fosse bom ;/)
Sábado foi bom, cansativo... enfim típico dia de casa, comida, filha... ou seja "Maria dona de casa ataca" mesmo contra minha vontade própria, que era ficar agarrada no meu maldito dos olhos verdes olhando o teto e fazendo planos pro almoço.

E domingo... bom domingo fui a mato com o maldito, papis , mamis, maninhas e com direito a um cachorro labrador , sentado no meu colo, largando mil pêlos, babando meu ombro, isso quando não colocava a cabeça pra fora da janela e a baba ia junto ao vento pro banco de trás causando alvoroço. Na free way ele tentou suicídio umas três quatro vezes sem sucesso. Mas ele seria suicidao pelo maldito, caso não tivesse olhos tão lindos e um jeito tão sapeca que acabou conquistando também quem passava na rua, ou parava o carro ao lado do nosso.

Tirando a parte da cobra atrás de mim, dos bichos me comendo as canelas e das vacas bravas atrás do pai e do cachorro, o dia foi bom (levando em consideração que fiquei ou na área da casa ou dentro do carro em 90% do tempo) mato mesmo foi no almoço em baixo das árvores de eucalipto, e na hora de fazer um xixi. Nada demais.

A cidade é linda (se é que se pode chamar Santo Antônio de cidade Oo), mas nós fomos pra fazenda a uns 7km da cidade onde tem pedras de rio nas ruas, vaca por todo lado, mato, morro coberto de eucaliptos e figueiras impresisonantes, rios, cachoeirinhas fofas e cristalinas, gente que cumprimenta a moda antiga e gente bicho do mato também, até porque simpatia não é moda entre os habitantes rurais.
Mas tem muita cobra, mosquito, borrachudo, moscas e uma parafernália de insetos nojentos que sempre me fazem lembrar o quanto o cheiro do asfalto me faz falta.
Aos poucos oscilo de opinião sobre campo e cidade, mas hoje, hoje nem vou comentar muito; tô 'naqueles dias' em que o mundo inteiro pode ser o centro de imensos problemas e prefiro ficar analisando pra não cometer gafes.

Mas eras isso...

Ah! Dica de um lugar bom pra bater um papo, ouvir músicas gostosas e jogar uma sinuca com os amigos (foi o que fez da minha noite de sábado diferente digamos assim) Uma espécie de Pub, com mesas de sinuca, lugar escuro iluminado apenas pelo bar ao fundo e pelas luzes das mesas de sinuca. Rabbit. (Av. Flores da Cunha - ao lado do Point do Xis). Um lugar pequeno mas bem legal pra matar a idéia de "hoje não tenho o que fazer, onde ir... ai vai pra lá..."

Eu não sou da noite, já fui confesso, não sou mais.
Uma hora da madrugada e meu relógio biológico bate informando que tá na hora de banho, livro, chá e cama (nem sempre nesta ordem confesso). A abóbora nesse conto de fadas noturno sou eu. Uma hora e plaft! a abobora se transforma em Josi e tá na hora de mimir como diz a Manu.

As pessoas demoram a entender que pra tudo tem o seu tempo. O meu tempo de festas e madrugada tá se esvaindo em sono, e a cada dia gosto mais e mais do sol do alvoroço do dia, de acordar cedo, dormir cedo. Minha beleza cansa a noite, fico com cara de sono e todo mundo percebe é um inferno. Por isso quando desperta o sono eu já começo a sentar a emburrar.
E descobri uma diferença a ser analisada entre mim e meu maldito, ele é da noite eu do dia. Vamos fazer o possível para aliar isso. Acredite!... O.o

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